Você deve estar pensando que escrevi errado. Na realidade o título está mais do que certo, já que me refiro a partícula condicional, não ao pronome. Todos nós temos os nossos "se's": "se eu tivesse estudado mais", "se eu tivesse mais tempo", "se eu não engordasse", "se eu emagrecesse", "se eu tivesse um emprego", "se eu tivesse mais dinheiro" e assim sucessivamente.
O problema é que na maioria das vezes notamos a presença de um "se" quando já é tarde demais ou em situações ruins. Quanto mais o tempo passa, mas "se's" nota-se, pois começamos a nos arrepender de várias coisas que não fizemos, assim como das burradas cometidas. O maior inconveniente disso é que as ações, independentemente de terem sido concretizadas ou não, deixam consequências e são justamente os maus resultados (geralmente os menos esperados) os maiores responsáveis pelo resgate dos "se's".
Quando resgatamos os "se's", começamos a nos sentir mal, deprimidos e desanimados. Como produto do acúmulo de tanta carga negativa vem a acomodação, pois costumeiramente não recorremos a ações e simplesmente o saldo dos "se's" fica infinitamente maior que o bancário. Depois o quadro torna-se irreversível, já que terminamos enterrados pelos nossos "se's", eternamente.
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