O rio dita o ritmo
com suas águas,
que nunca são as mesmas.
O rio de nossas vidas
é o onipresente relógio.
onde o conjunto
hora,
minuto
e segundo
formam a correnteza
cuja água parece a mesma,
mas não é a que se vê agora.
Ao acabar este poema
o que você viu
vai pertencer ao ontem:
o segundo que passou
já virou lembrança,
cristalizada na memória
e enterrada no coração.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
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