quinta-feira, 15 de abril de 2010

Insone

Insônia que persegue
Meu amargo ser
Pelos vidros da janela
A claridade chega
E na cama
Meu corpo não descansa
Muito menos se aconchega

Meu corpo está moído pelo cansaço
Mas infelizmente minha alma noturna
Discorda do meu corpóreo protesto
A noite silenciosa e soturna
o chama
e minha mente reclama
mas simultaneamente
as idéias borbulham...

À noite viro uma filósofa
pois o sono me abandona
abraço prazerosamente o pensamento
mas em troca
do dia recebo o tormento

Assim como a noite traz inspirações
o dia me traz obrigações...

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